sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PODCAST Radio Blog


Com o podcast você monta seu “dial”, sua programação e decide o quê ouvir, quando ouvir e onde ouvir! Todo poder ao pod-ouvinte!

O que é Podcast?
Podcast (ou podcasting) é a difusão de conteúdo de áudio via RSS. Entendido?

Ah, sim… O que é RSS?
Sigla para Really Simple Sindication. É realmente simples! É um recurso de divulgação automática de conteúdo. Por meio do RSS você pode “assinar” um blog, site ou podcast quase da mesma maneira que se “assina” um jornal ou uma revista: você não precisa ir à banca de jornal (nem ao site ou blog) buscar o conteúdo, o conteúdo vai até você. Só que nós não cobramos pela assinatura 

O conteúdo chega? Onde?
Num leitor de feed. Há leitores online, como Bloglines ou Google Reader, há leitores integrados nos navegadores como Firefox e IE, há leitores integrados a programas de email como o outlook (até ele!), há leitores específicos para podcasts, como o Juice e o Itunes. Simplesmente cadastre, “assine” os feeds de seu interesse e receba automaticamente as novas postagens.

E o podcast… é o quê mesmo?
Difusão de conteúdo de áudio via rss feed, uai. Ao descobrir um podcast de seu interesse você pode assina-lo e receber os novos episódios no seu leitor de feeds favoritos. Ao receber seu episódio fresquinho, você decide se vai ouvir na hora, se vai fazer o download para ouvir mais tarde ou se vai transferi-lo para um mp3 player.

Convença-me a ouvir podcasts!
Se você gosta de música, debates, opiniões, você vai encontrar um podcast. Se você quer montar uma programação personalizada em seu mp3 player para ouvir suas músicas e seus debates favoritos ao invés da programação normal das rádios, você vai encontrar vários podcasts.
Assim como as rádios, nós não cobramos pela difusão de nossos programas, mas ao contrário delas, nós não impomos um horário para os programas. Você escuta o quê, quando, como e onde quiser!

Quem faz podcast?
Eu, você, qualquer pessoa com uma paixão e muita disposição de compartilhar suas idéias. Por essa razão, o podcast é um campo aberto a todo tipo de interesse, e quem não acha o que procura tem a oportunidade de botar a mão na massa e fazer o seu próprio programa!










Materiais didáticos digitais e recursos educacionais abertos



Parceria Google, Microsoft e Governo do Estado de São Paulo

A literatura da Educação, independentemente da tradição ou linha teórica afirma a importância de livros didáticos e outros materiais de apoio no processo de ensino e aprendizagem. A metodologia do trabalho do professor em sala esta centrada na utilização de tecnologias que sistematizam o que deve ser elaborado com os alunos . Alem de reunir conteúdos , os materiais utilizados nos processos de ensino-aprendizagem reproduzem valores sociais e tem papel importante nos processos de socialização, principalmente nas crianças.
Quando imprimir textos e imagens em papel ou gravar videos em fita ou Dvds eram as unica possibilidades de distribuir material didático, dificilmente era possível considerar os usos feitos do material. Claro que um professor poderia enviar uma carta para a editora argumentando que determinado material não era adequado ao uso que ele fez em sala de aula. Por mais que a cultura da colaboração não fosse taos destacada, determinado professor poderia investir em colaborar. As as chances de o produto gerado por esse professor alterar o material que seria distribuído ema muito pequenas. Reimprimir ou regravar seria muito custoso; mapear a distribuição para enviar uma possível errata, alem de caro, poderia ser inviável, por falta de informações sobre quem acessou o material.
Construir e experimentar novos modelos de produção e transmissão do conhecimento é essencial para encarar os desafios desta noa era. Para tanto, praticas emergentes do mundo digital se apresentam como bons exemplos. O movimento do software livre, que tem como características fundamentais a colaboração e o trabalho em rede, é apresentado por Nelson Pretto (2008) como um estimulo para a introdução de uma logica colaborativa essencial a educação.
Quando materiais didáticos e educacionais são considerados commons, bens públicos e comuns, todos podem se beneficiar: professores, estudantes e autores interessados na utilização de sua produção.
Os recursos educacionais abertos criam a oportunidade para uma transformação ainda mais fundamental na educação: a de envolver educadores e estudantes no processo criativo de desenvolver e adaptar recursos educacionais. Além de produzir material e incentivar diversas possibilidades de uso, governos e instituições de ensino podem formar professores e alunos para a produção colaborativa de textos, imagens e videos de qualidade. É criado espaço para a formação continuada de professores e estudantes, para a produção e edição de materiais didáticos e a apropriação de tecnologias digitais em seu cotidiano. Com a abertura dos materiais na rede, a possibilidade de formação continuada se expande a toda a sociedade.

A múltiplas faces do Brasil em curta metragem




Em meados do seculo XX, surgi as novas tecnologias digitais e novos desafios são posto a escola.
A partir do advento das novas tecnologias em rede (internet) e dos recursos multimidiáticos e multissemioticos mobilizados nas praticas de letramento contemporâneos, instaura-se visões mais complexas das práticas sociais e de linguagem, culminando em uma produção cultural plural e diversa.
A escola pode organizar uma abordagem que contemple uma multiplicidade de praticas, gêneros mídias e semioses direcionada a compreensão e produção escrita em diferentes linguagens. Assim, é necessário que a escola esteja preparada para realizar trabalhos que possibilitem aos alunos uma compreensão responsiva dos vários discursos que circula, em diferentes esferas.
Dessa forma, tais convergências de letramento aplicados ao ambiente escolar contribuem para a formação da cidadania , pois permitem aos alunos a apropriação das praticas sociais para produzirem e fazerem seus discursos circularem na vida escola e extraescolar. Ainda subsidiá-los na compreensão das artimanhas dos discursos recebidos pelos mesmos.

Aberturas e rupturas na formação de professores





Formação continuada de professores para as demandas do seculo XXI especialmente no que se refere ao uso das tecnologias digitais na educação, tem sido uma ação bastante recorrente na esfera governamental.
O Centro de Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitaria (Cenpec), instituição em que trabalhou durante 10 anos e que se constituiu como uma verdadeira escola para quem acredita no potencial transformador da educação publica de qualidade, começou timidamente, a experimentar ações nesse sentido durante a a gestão-executiva do Programa Educarede, nos últimos anos (2001 a 2010). Fundado há 25 anos pela educadora visionaria Maria Alice Setúbal_com o apoio de um grupo de educadoras na época recém-egressas da carreira publica docente-, o Cenpec vem fazendo historia no cenário da educação brasileira, com projetos sólidos concebidos a partir de metodologias de formão continuada, como o Educarede, que teve o prazer e o privilegio de ajudar a construir e coordenar.

Formação e Informação
Em meio a essa proliferação de informações emergentes na ultima década, no ano de 2005, mais uma demanda surgia para os educadores no cenário mundial. Foi estabelecida pelas Nações Unidas a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS) (entre 2005 e 2014). A DEDS prevê um conjunto de parcerias entre governos, órgãos internacionais , entidade da sociedade civil e setor privado, para promover mudanças de consciência atitudes e comportamentos na sociedade mundial em relação ao uso dos recursos naturais do planeta e ao estabelecimento de uma vida sustentável.
Promover uma educação para o desenvolvimento sustentável, portanto deve compreender características como:

  • ser interdisciplinar e holística;
  • visar a aquisição de valores;
  • desenvolver o pensamento critico e a capacidade de encontrar soluções para os problemas;
  • recorrer a multiplicidade de métodos;
  • estimular o processo participativo de tomada de decisão; 
  • estar estreitamente relacionado com a vida local.
Instituto Educadigital e iniciativas REA
 Organizações sem fins lucrativos, que surgiu em 2010. O instituto possui quinze projetos: um deles é a iniciataiva REA.
Em 2012 ocorreu a Educaparty, durante a campos party. Pela primeira vez uma oficina sobre como usar.criar e compartilhar o REA.
O maior objetivo do movimento REA é tornar esse novo mundo de fato possivel e acessivel para todos, abrindo caminhos para mais processos colaborativos.





Jogo de interface textual: práticas de letramento em MUD


Um MUD é um jogo online multiusuários, essencialmente baseados em modalidade escrita, o que não exclui dele elementos gráficos e imagens concebidas em ascii-arts. O acrônimo MUD remete a Multi User Dungeon ou Multi User Dimension; o termo dungeon refere –se aos labirínticos calabouços comuns ao jogo. Acredita-se que o primeiro MUD foi desenvolvido em 1978, por Roy Turbshaw e Richard Bartle, na Universidade de Essex, no Reino Unido, em BCPI, uma predecessora da linguagem C.
Em um MUD, o usuário concebe o mundo por meio da leitura. A plataforma é composta de salas, objetos e NPCs em base textual. Desse modo, o usuário encarna um personagem em um universo de palavras, no qual o faz de conta ocorre pela leitura e escrita, como um interminável e dinâmico livro virtual, sempre em construção e movimento. Todavia, em tal livro, o usuário pode ser ele mesmo o herói da aventura ou intervir em outras histórias. A noção de autoria está distorcida em um MUD, pois sua estrutura está aberta a colaboração direta e indireta de todos os usuários.
NO sistema do MUD, qualquer usuário tem oportunidade de contribuir ativamente na ampliação do jogo agregando seus conhecimentos e experiências. Essa colaboração é variada: conforme evolui e cresce, o personagem pode criar objetos para si, sugerir alterações em discrições, usar canais de comunicação para reportar erros de ortografias, bugs, ideias ou mesmo auxiliar criando áreas inteiras no game.
Durante o jogo, manipulando seu avatar, o jogador percorre milhares de salas, atravessando montanhas, desertos, encontrando outros jogadores guiado por sua curiosidade. Nesse contexto de propiciações, quase não há limites para a invenção de ficções coletivas online.
Os MUDs são popularmente conhecidos como labirintos textuais, o que os aproxima muito do hipertexto, também referenciado como labirinto textual, por conta de sua alinearidade.
Em Linguagens liquidas na era da modalidade, Lucia Santaella observa que o processo de leitura em hipertexto requer do leitor a capacidade de gerar um mapeamento mental do documento.
No interior do MUD, a autoria est distorcida, descentralizada, e é difícil estabelecer um único autor para seus elementos. As arcas são criadas por alguns usuários, aperfeiçoadas por outros, corrigidas por outros tantos e posteriormente aproveitadas como cenário para narrativas. Eventualmente, uma área criada pode ser a versão traduzida de outra em inglês e adaptada por algum sujeito.
Na dinâmica do MUD, o assunto está consciente de tal distorção e de sua função como autor.

O objetivo dos muders parece ser a capacidade de representar quaisquer atividade da vida real e da fantasia de ficção dentro do mundo virtual (Murray, 2003:146).

Hipercontos Multissemióticos


Abordagem de ensino e gênero discursivo 

Para Bakhtin:
É fundamental para o entendimento das produções de sentido de gênero multissemióticos hiperconto três dimensões constitutivas:

  •  Estrutura composicional: são os aspectos formais do texto, sua apresentação e organização;
  •  Estilo: são recursos lexicais, bem como os fraseológicos e os gramaticais ligados ao enunciado e, ao mesmo tempo, à estrutura composicional e ao conteúdo temático;
  •   Conteúdo temático: são os sentidos e os conteúdos abordados nos enunciados em suas realidades socioculturais.
Literatura digital
Não é aquela ambientada no espaço virtual, ou seja, livros, contos, poesia, romance e outras formas de digitalização oriundos da literatura canônica, mas sim as criadas neste ambiente, sons, hiperlinks, imagens em movimento ou não. Devem ser oposto ao texto canônico. Ex: ciberpoesia, prosa digital.

Sequência didática
Organizada como uma sequência de módulos de ensino, apresenta alguns objetivos:

  •       Desenvolve a capacidade comunicativa dos sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem;
  •           Criar contextos de produções reais;
  •            Possibilitar atividades múltiplas e variadas;
  •       Apresentar aos alunos um “conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”.
Etapas de um trabalho com gênero 
a) Apresentação da situação de comunicação: apresentar aos alunos envolvidos no estudo o contexto de produção, os gêneros que serão abordados, as etapas que serão percorridas para a efetivação do trabalho e os possíveis leitores dos textos;
b)      Produção escrita inicial: conhecer o potencial de escrita os alunos, que demonstrarão o que já sabem sobre o gênero estudado;
c) Módulos de ensino: desenvolvido a partir de três princípios:
  • Trabalhar os problemas de entendimento da forma e do conteúdo do gênero abordado,   
  • Variar as atividades e exercícios,   
  • Capitalizar as aquisições.  
d)  Produção final: partir das várias situações de comunicação estudadas ao longo dos módulos, pois esse é o momento em que os alunos produzirão o texto nos gêneros discursivos estudados durante o processo (Dolz,Noverraz e Schneuwly, 2004 [2001]:95-128).

Conclusão
O uso das tecnologias no ambiente escolar se tornaram cada vez mais frequentes e com isso, tanto os professores quanto os alunos requerem da escola trabalhos focados nessa realidade.
Assim, o hiperconto multissemióticos passa a ser um gênero em expansão que cada dia ganha novos adeptos na nossa contemporaneidade.

Acesse e obtenha mais informações:
http://prezi.com/8vtwlmqei5ds/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share

Blog nos anos iniciais do ensino fundamental I




A criança mesmo não alfabetizada, já pode ser inserida em processos de letramento, pois ela já faz a leitura incidental de rótulos, imagens, gestos emoções. O contato com o mundo letrado acontece muito antes das letras e vai além delas. O termo “letramento” é definido por Magda Soares (2000:47) como “o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva as práticas sociais que usam a escrita”. Ela ainda define a alfabetização como “ação de ensinar/aprender a ler e escrever”. O conceito de letramento comporta o conceito de alfabetização, e a alfabetização supõe ações especificas.
A presença das tecnologias digitais em nossa cultura contemporânea cria novas possibilidades de expressão e comunicação. Cada vez mais elas fazem parte do nosso cotidianos e, assim como a tecnologia da escrita, também devem ser adquiridas. Além disso, as tecnologias digitais estão introduzindo novos modos de comunicação, como a criação e o uso de imagens, de som, de animação e a combinação dessas modalidades.
Os multiletramentos levam em conta a multimodalidade (linguística, visual, gestual, espacial e de áudio) e a multiplicidade de significações e contexto/culturais.
No entanto, “hipermodadlidade” amplia o sentido de multimodalidade, ao extrapolar o texto planificado e linear não se trata mais de uma justaposição de texto, imagens e sons; trata-se de um design diferenciado que interliga as modalidades. O hipertexto e as hipermídias, viabilizados por meio dos links, apresentam múltiplas sequencias e possibilidades de trajetórias. Para trabalhar nessa perspectiva, o professor deve engajar as crianças no processo e traçar estratégias que as levem do conhecimento prévio a criação. Durante as criação, será possível abordar o currículo escolar, o sistemas de escrita ampliar o repertorio e transitar pelas diversas modalidade e coleções culturais.
As possibilidades de ensino são multiplicadas se utilizarmos ferramentas digitais. É possível formar redes descentralizadas para incentivar a interação; trabalhar com imagens; navegar por textos da web; utilizar animação para simplificar atividades complicadas e propiciar aos estudantes o sentimento de serem autores de seus trabalhos, uma vez que tudo pode ser publicado e exibido na internet.