quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Brincadeiras educativas e divertidas são essenciais nas férias.


Brincar estimula o desenvolvimento e deixa o verão ainda mais gostoso
Brincadeiras educativas e divertidas são essenciais nas férias. Veja as dicasdejanristovski/Stock Photo
As férias escolares ainda continuam por mais algum tempo e a garotada só quer saber de brincar e aproveitar os dias de verão. Mas isso não quer dizer que elas não estão aprendendo nada nesse descanso: as brincadeiras podem ser muito educativas e, com a sua ajuda, os pequenos podem se desenvolver, ficar afiados para a volta as aulas.
“A brincadeira por si só já tem um aprendizado embutido, ela tem um objetivo em si mesma. Mas quando os pais sabem orientar e direcionar isso, ou entendem como elas podem ajudar o desenvolvimento infantil isso promove uma aprendizagem mais completa e com papel mais ativo, isso passa um conforto para eles”, explica a psicopedagoga Sirlândia Reis de Oliveira Teixeira, vice-presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas e autora de livros como “Jogos, Brinquedos, Brincadeiras e Brinquedotecas – Implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento”.
Passeios divertidos
Como o calor reina na estação, nada melhor do que aproveitar o tempo livre para passear com as crianças, seja em parques, museus, zoológicos ou mesmo uma boa ida à piscina. “O ideal é que elas participem de várias atividades lúdicas, mas não somente com os brinquedos. Os pais tem que verificar quais locais combinam com a rotina e a dinâmica particular da família e o mais legal é sempre perguntar o que as crianças gostariam de fazer”, indica.
Tente ir a locais onde você consiga interagir, sem ficar sentada olhando. “Não é tão gostoso quanto quando todos brincam juntos. Tem que ser bom para todo mundo, toda a família deve conseguir se divertir junta em lugares diferentes do cotidiano, que sejam seguros”, aconselha.
Em casa
0 a 3 anos
Para essa faixa tudo é uma verdadeira diversão e os bebês realmente adoram brincar com seus pais: até mesmo seus cabelos viram um entretenimento delicioso. “Eles precisam de brincadeiras que possam movimentar o corpo, porque é isso que eles necessitam nessa fase de desenvolvimento corporal, principalmente porque não conseguem ficar parados por muito tempo”, conta.
Brincadeiras rápidas que façam com que eles andem, toquem e tentem fazer diferentes movimentos costumam fazer grande sucesso. “Você tem o esconde-esconde, que mesmo com o pai perto, sem esconder de verdade, é muito legal para eles. Elefantinho Colorido para aprender as cores também é uma ótima opção”, diz.
Outra forma de brincar e ainda aprender é pegar objetos para que a criança identifique quais são de comer, por exemplo: “Você pode colocar duas frutas e um terceiro objeto qualquer e falar para a criança adivinhar qual deles não é um alimento”.
4 a 6 anos
Quando estão um pouco maiores, as crianças gostam de ter mais desafios e precisam ser estimuladas a fazerem movimentos mais complexos. “Como a atenção está mais desenvolvida, você pode pular amarelinha, brincar de morto-vivo e pular corda, que exigem controle do tempo e ritmo”, completa.
Nessa idade, as atividades que exigem manuseio de objetos fazem sucesso e devem ser estimuladas. Os quebra-cabeças são excelentes para o desenvolvimento do cérebro, porque tem a intenção de ajudar o raciocínio lógico e dedutivo. O dominó segue a mesma linha”, garante. Outras possibilidades são as massinhas de modelar e os desenhos. 
Seus filhos não largam as bonecas e os carrinhos? Deixe-os nessa atividade: “brincar de boneca é como antecipar a vida adulta, é uma brincadeira simbólica onde a menina representa o que ela vê. Tem muitas possibilidades e dá para criar muitas situações”.
A partir dos 7 anos
Sirlândia diz que essa é a idade em que começa a competição e o brincar em grupo. Portanto, os jogos são ótimas formas de entretenimento e ainda ajudam a entender que não é possível ganhar sempre. “O mais importante é sempre lembrar que não é a brincadeira em si que importa e sim a relação da criança com o brinquedo, a interação”, finaliza

Hora de comprar o material escolar! Saiba como economizar na tarefa


Economista indica comparar os itens separados da lista antes de finalizar a compra

Hora de comprar o material escolar! Saiba como economizar na tarefamalija/ Stock Photo
Todos os anos, em janeiro, as papelarias e livrarias entram em alvoroço por causa da volta às aulas: crianças apaixonadas pelos materiais enfeitados com os personagens favoritos e os pais querendo deixá-las felizes sem comprometer o orçamento. Mas como fazer isso? Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, conta que a economia na hora de comprar os materiais vai muito além de comparar os preços da lista completa: "o ideal é ter três comparativos de preço, para que seja bem ponderada essa comparação. Às vezes, o deslocamento compensa comprar os materiais em lojas separadas".
Ele destaca que pesquisar os preços é essencial: "nem sempre a melhor forma é só pesquisar a lista total. Geralmente, o que os pais fazem é calcular a lista toda, mas item a item também compensa muito, se o deslocamento valer a pena". O que ele conta é que, na maioria das vezes, os pais pesquisam apenas o total da lista, mas a borracha pode ser mais barata em uma papelaria e o caderno na outra, por exemplo.
Tudo novo?
Apesar de todas as promoções, Alex destaca outra forma de fazer o orçamento render um pouco mais na preparação para a volta às aulas: reaproveitar o que sobrou dos anosanteriores. Afinal, se sobraram lápis, canetas e o estojo estiver em bom estado, por exemplo, por que descartá-los? Reaproveitar o material é, além de econômico, sustentável!
"Além disso, quando há mais de um filho na família em séries diferentes, tentar reaproveitar os livros é muito interessante. Grupos de troca entre as mães também podem ajudar bastante, porque às vezes o mais novo de uma das famílias ainda não pode aproveitar", destaca o economista. Outra ideia que ele recomenda para economizar nos livros é recorrer aos sebos, que costumam ter obras em boas condições e preços mais em conta do que nas livrarias.
Eis a questão
Ceder ou não ceder? Super-heróis, princesas, monstros, bonecas, carros e afins enfeitam os mateirais com os personagens favoritos da criançada. Por essa afinidade, elas acabam desejando mais esses materiais com os personagens que, apesar de lindos, costumam também ser mais caros. Em relação a essa questão, Alex Agostini também fala como pai: "Tem que usar a técnica de negociação com a criança, até para ajudar na educação financeira. A imposição não é muito saudável, até porque a criança não entende. ‘Dependendo do valor do desconto eu te passo uma parte’, por exemplo".

Funções do cérebro melhoram por dias após ler um livro, diz estudo

Romances ativam neurônios responsáveis pela percepção da linguagem e sensações
Funções do cérebro melhoram por dias após ler um livro, diz estudoCardmaverick/ Stock Photo
Ler é sempre um ótimo passatempo, favorece a imaginação e rende boas horas de entretenimento. O que talvez você não saiba é que pegar o seu livro favorito pode ter benefícios muito maiores: de acordo com um novo estudo eles não mudam somente as emoções, mas também o funcionamento do cérebro.
Pesquisadores americanos usaram scanners de ressonância magnética para identificar redes cerebrais associadas à leitura de histórias e perceberam que certas alterações no estado de descanso duram alguns dias após você aproveitar uma obra de ficção poderosa.  O objetivo era resolver o mistério de como os contos entram na cabeça das pessoas e seus efeitos.
Um total de 12 estudantes participaram do experimento por 19 dias lendo a mesma novela, "Pompeii", de Robert Harris. O livro foi escolhido por sua narrativa envolvente. Nos primeiros cinco dias, os voluntários foram scanneados pela manhã, e, após esse período, foram dadas nove partes da obra para que lessem 30 páginas todas as noites.
Depois disso, eles voltaram ao laboratório para passar mais uma vez pelo scanner e responder a uma pesquisa para assegurar que haviam lido o livro. Os resultados revelaram alta conectividade no córtex temporal esquerdo, área que é associada com a percepção da linguagem. Neurônios dessa mesma região também criam sensações para o corpo, por exemplo, simplesmente por pensar em correr os neurônios dessa ação são ativados.