sábado, 18 de janeiro de 2014

Brincadeiras divertidas podem estimular a coordenação e o aprendizado

Atividades melhoram o desenvolvimento e promovem a interação da família


Brincadeiras divertidas podem estimular a coordenação e o aprendizado
goldenKB/Stock Photo
Promover brincadeiras saudáveis e divertidas é uma ótima maneira de aproveitar o Dia das Crianças -- ou qualquer tempo livre -- com os seus filhos, principalmente aquelas em que os pequenos irão movimentar bastante o corpo, desenvolver habilidades motoras e cognitivas. “Antigamente, a verdadeira essência da infância estava nas brincadeiras de rua, ou no quintal de casa. A diversão era juntar os amigos, sem perceber a hora passar. Brincar de pular amarelinha, pular corda, a dança das cadeiras, queimada, entre outras, foram responsáveis por boas risadas”, lembra o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”. 
Através das brincadeiras, a criança é estimulada a desenvolver o equilíbrio, a coordenação neuromotora e rítmica, o raciocínio lógico e ainda a sociabilidade e a competitividade saudável. “Além de estimular seu filho, esta será uma oportunidade para dividir boas risadas e curtir bons momentos, e ainda uma maneira de fortalecer os laços familiares. E tudo isso são coisas extremamente saudáveis, para os pais e para as crianças”, indica.
Amarelinha

Para montar a amarelinha, pegue um giz e faça no chão vários quadradinhos, que deverão ser intercalados com um e dois espaços, começando no número um e terminando no 10. Lembre-se de pintar o céu e o inferno, onde a criança não deve pisar. Com uma pedrinha, basta jogar nos números e pegá-la no caminho. 

Vantagens: além de fazer movimentos mesclados com um e dois pés no chão, a criança tem a possibilidade de se familiarizar com os numerais. 
Pique esconde
Outra brincadeira muito famosa, o pique-esconde é divertido e pode envolver várias idades. Escolha um membro para fazer a contagem, que pode ir de 1 a 10 ou de 1 a 100, dependendo do número de participantes. Enquanto isso, os demais se escondem. Ao fim da contagem, o escolhido passa a procurar os amigos em todos os esconderijos possíveis. O primeiro a ser achado será o próximo a procurar.

Vantagens: estimula a noção de estratégia, de trabalho em equipe e até o controle da ansiedade para ser encontrado ou encontrar os escondidos.
Dança das cadeiras 

Reúna as crianças e coloque uma cadeira a menos que o total de participantes. Coloque-as em circulos, uma de costas para a outra, e ligue a música. Quando parar o som, todos devem sentar rapidamente, aquele que ficou sem um lugar sai. A brincadeira progride até que dois participantes disputem a última cadeira.

Vantagens: atenção e agilidade são requisitos básicos para a brincadeira. A atividade também ensina a lidar com a frustração, já que quem fica sem cadeira está fora do jogo.
Detetive
Essa brincadeira é ótima para crianças um pouco maiores e depende apenas de uma folha de papel e lápis. Conte quantos participantes estarão no jogo e faça papeizinhos para cada um deles: a maior parte deverá ter escrito "vítima", enquanto um receberá a palavra "policial" e o último, "ladrão". Feche os papéis, promova um sorteio e garanta que ninguém conte qual será seu personagem nesta rodada. Cabe ao "ladrão" desvendar quem são as vítimas, que estarão fora do jogo assim que ele piscar para elas. O "policial", por sua vez, deve perceber quem é o "ladrão" e dar voz de prisão antes que todas as vítimas tenham deixado a partida.
Vantagens: esse jogo depende de concentração e, por isso, pede silêncio e muita observação das crianças. Além disso, ele também estimula a analisar as ações do outro e criar estrategias a partir disso. 
Loucos por games

Ficou com saudade da sua época de criança? Pois é, a chamada velha infância pode atrair e muito os pequenos para um dia superdiferente. Se mesmo depois de diversas tentativas, contudo, seu filho ainda se mostrar mais inclinado aos games de tablets e videogames, o conselho do pediatra é dar preferência para aqueles com sensores de movimento, que deixam o corpo em atividade e permitem maior interação.
Naiara Taborda
http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/brincadeiras-divertidas-podem-estimular-a-coordenacao-e-o-aprendizado/

A repetência nem sempre é 'culpa' da criança. Veja como lidar

Especialistas contam como o primeiro passo é entender o que levou a isso


A repetência nem sempre é 'culpa' da criança. Veja como lidar
lovleah/ Stock Photo
reprovação no colégio é uma situação muito delicada, tanto para quem repetiu quanto para os pais. Enquanto o problema pode ser visto como responsabilidade exclusiva da criança ou adoscente, fatores externos também podem contribuir para que o aluno seja retido. A psicopedagoga Ângela Cristina Munhoz Maluf afirma que, "quando o filho repete, os pais têm que averiguar o porquê do filho ter reprovado. Enquanto alguns ficam surpresos, por não terem acompanhado a vida escolar. Outros não ficam surpresos, porque acompanhavam, mas não ajudaram em nada".
A primeira atitude
Antes de tudo, é necessário analisar com calma o ocorrido. "Além da falta de esforço, pode ser uma dificuldade real de aprendizagem, ou ainda algo específico de uma diciplina. Então tudo deve ser levado em conta", explica Ângela. Ainda de acordo com ela, o mais importante é saber criticar e dar a bronca. Não adianta usar castigos radicais, como privar comida ou esportes. "O que deve ser tirado são as atividades que ocupam o tempo que poderia ser usado para o estudo, como o videogame".
Graça Margarete Tessarioli, diretora executiva da unidade de São Paulo do Colégio Santa Catarina, orienta que os pais devem levantar a autoestima da criança. "Dependendo do caso, a autoestima fica lá embaixo, a própria pessoa se culpa. Quer punição maior que essa? Então o apoio dos pais é essencial para levantar a autoestima". Mesmo quando a repetência acontece por falta de esforço, os pais devem deixar claro que o pequeno é capaz de passar. "O filho não fez a sua parte, que era estudar e se comprometer. Os pais têm que ter um diálogo com o filho para deixar claro que falhou no compromisso dele". 
Mudar ou não de escola?
Segundo Graça Margarete, muitos pais que tiram o filho da escola costumam fazer isso para protegê-lo da reprovação, até porque também ficam frustrados, ou para não ter que pagar mais um ano de escola. Mas, do ponto de vista do crescimento educacional da criança ou adolescente, essa nem sempre é uma boa ideia. "Se a repetência for devido a uma real dificuldade de aprendizado, ficar na mesma escola não vai resolver o problema. Mas no caso da falta de esforço, é importante deixar para fazer com que aprenda a lidar com as suas responsabilidades", orienta Ângela Cristina.
E o material escolar?
Uma questão que também é importante está na hora de comprar o novo mateiral escolar. Com tantas opções de personagens, tamanhos e tipos, alguns naturalmente atraem mais as crianças. A psicopedagoga recomenda: "na hora de comprar o material escolar, tem que levar a criança e dar a ela a oportunidade de escolher, já falando quanto pode gastar. O incentivo é muito bom em algumas coisas. No início do ano, o material novo já incentiva a estudar. Mas, dois meses depois, já passou a novidade e gera desinteresse. A criança que tem desorganização começa o ano ruim. O ideal não é dar tudo o que quer, tem que ter o equilíbrio".
Seu irmão...
Por mais que, ao ter dois ou mais filhos, eles sejam diferentes, inclusive na vida escolar, Graça Tessarioli ressalta que não devem ser comparados. "Os pais jamais devem comparar os filhos. Se nem os nossos cinco dedos da mão são iguais, quem dirá os nossos filhos. A comparação não é saudável e acaba desmotivando. Eles devem ser vistos como pessoas diferentes com problemas diferentes".
Beatriz Coppi
http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/a-repetencia-nem-sempre-e-culpa-da-crianca-veja-como-lidar/

Perca o medo de falar em público e domine o poder da sua oratória

Especialistas falam sobre timidez e dão dicas para uma apresentação de sucesso


Perca o medo de falar em público e domine o poder da sua oratória
iStockphoto / shironosov
Saber falar bem define tanto suas relações pessoais quanto profissionais. Ter o conhecimento não é suficiente, você precisa saber transmiti-lo e com segurança. Surpreendentemente, 95% das pessoas no mundo não se sente confortável para falar em público. O muito usado “falar é fácil” não é tão simples quanto parece, por conta disso o DaquiDali conversou com dois líderes em oratória, Acácio Garcia e Sidnei Miranda, que deram dicas para que você possa se livrar da timidez e falar bem em qualquer lugar.
“É conversando que a gente se entende!”. De fato, essa é uma das maiores máximas da humanidade. Falar com outra pessoa exige confiança, primeiro, sua para puxar assunto ou responder a ele e depois de ambos, para que o assunto flua e se diversifique. Miranda divide a arte de dialogar em níveis que a facilitam: falar sobre o tempo e ambiente em que estão, falar sobre fatos e pedir a opinião da pessoa, falar de comportamento e falar de crenças.
Timidez
Pouca gente sabe, mas a timidez é classificada pela Organização Mundial da Saúde como doença, já que tem fortes traços de paranoia. “A timidez é: eu estou pensando no que os outros estão pensando de mim”, define Miranda, que acha estranho a naturalidade com que as pessoas se admitam ou julguem as outras como tímidas.
Para Garcia, a timidez tem sua importância em áreas profissionais como contabilidade e informática, mas Miranda diz que para a comunicação não é muito interessante, já que o tímido é aquele que a evita. “Se a timidez for muito grande, a busca por um profissional pode ser de grande ajuda”, aconselha. Ele ainda classifica dois tipos de tímidos, o introvertido, que aonde chega, permanece quieto e raramente vai se abrir, e o extrovertido, que chega quieto, mas se você puxar assunto ele naturalmente começa a falar. Detalhe: uma pessoa que fala bem não pode ser dada como indiscreta ou chamativa.
Prepare-se
Domine o friozinho na barriga e tire só o melhor dele. Abaixo algumas dicas de Garcia para ajudá-la nos primeiros minutos que antecedem a sua apresentação:
- Ao pressentir que está chegando sua hora de falar em público, disfarçadamente aperte uma mão à outra, inspire devagar pelas narinas e solte toda sua respiração pela boca, fazendo leve pressão sob os lábios.
- Dirija-se à tribuna ou ao lugar de sua fala sem pressa, com uma postura de campeão vencedor. Sinta, ao caminhar, seus pés tocando o chão; busque um semblante natural, demonstrando total tranquilidade e equilíbrio emocional.
- Espalhe a visão sobre todos os ouvintes antes de iniciar a fala e ajuste o microfone, manuseando-o com naturalidade.
- Inicie sua fala, com calma, escutando as primeiras palavras, e coloque um leve sorriso na voz nas primeiras saudações às autoridades e aos ouvintes.
- Não reclame de nada e nem peças desculpas à plateia por atos involuntários como, por exemplo, um espirro ou coisa parecida.
- Por favor, não agradeça a paciência do público, eles podem se ofender, eles foram ao seu evento para prestigiá-lo e não para sentir pena de você.
- A qualquer sinal de desconforto, “branco”, taquicardia, nervosismo, ou alguma pergunta hostil, use a respiração diafragmática. Aperte uma mão à outra inspirando pelas narinas, projete o abdômen para fora, ao expelir o ar pela boca, recolha o abdômen, até o umbigo bater nas costas.
Números
Um estudo americano concluiu que a maioria das pessoas tem mais medo de falar em público (1º lugar) do que da própria morte (6º lugar). 5 a 10% das pessoas nascem com o dom de falar em público, e a maioria delas não está nenhum pouco interessada em compartilhar esse raro conhecimento com os demais. Em uma palestra, a primeira impressão é formada ente os primeiros 5 e 6 minutos, e se ela não for boa, você dificilmente vai mudá-la, mesmo que vá bem no tempo restante. A era da comunicação global se divide em três partes: a palavra com 7%, a alternância da voz com 38%e a linguagem corporal com 55%.
A hora é agora
Chegou o momento. Encante os ouvintes, colegas de trabalho, superiores e clientes com as dicas que Miranda ensina:
- Sorria. O sorriso é a nossa melhor arma para desarmar e quebrar o gelo em uma conversa. Ele cria sintonia, facilita o contato, abre portas, viabiliza o relacionamento.
- Seja natural. Sendo natural de cara, você vai ter menos dificuldade de se posicionar no decorrer da conversa. Não force a barra pra ser quem você não é.
- Seja firme. Coloque-se de forma mais afirmativa, nada de “eu não sei”, “eu acho” ou “estou pensando”. Mostre-se mais convicto, isso gera confiança da outra parte.
- Faça perguntas. À medida que a conversa vai avançando, você pode explorar o que o outro está falando, demonstrar interesse mesmo. O objetivo é criar sintonia, fazer questionamentos, gerar uma interação mais profunda.
- Tenha bom humor. Se você não domina a arte de contar piadas, faça-as de maneira relativamente séria. Não ria das próprias graças, por que se os outros não rirem, você não passa vergonha. Não precisa ser serio demais ou carrancudo, a melhor maneira de lidar com o bom humor é com bom humor.
- Seja objetivo. Dizem que a cultura brasileira não é objetiva em relação à comunicação. O brasileiro dispersa, começa em um assunto e talvez termine o mesmo cinco assuntos depois. A objetividade ajuda a treinar a construção do assunto, ela ajuda a conquistar resultados.

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